domingo, 28 de setembro de 2008

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Pela música viajo no tempo e no espaço.
No dedilhar desta guitarra transporto-me para a Andaluzia,
refresco-me à sombra de verdes ramos,
ao som cristalino de uma fonte,
num encantador pátio sevilhano.
No repenicar saltitante desta flauta visito os bailes
da Idade Média, da antiga Europa.
Neste coro sublime percorro os claustros de um mosteiro,
atenta ao esvoaçar ligeiro das borboletas brancas
sobre os canteiros, no jardim.
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Ilona Bastos
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Bach - Brandenburg Concertos No.3 - i: Allegro Moderato

Bwv1048, Freiburg Baroque Orchestra - Video by Bacholoji

2 comentários:

Anónimo disse...

Em relação à questão das palavras antigas e das imagens novas, concordo que sim, talvez agora, que já vivemos mais, que já vimos viver mais, talvez agora a beleza da alegria nos atraia com a sua máxima intensidade. Simples, pura, forte, colorida (e mesmo óbvia)a alegria, não tendo nada da subtileza da nostalgia, de uma tristeza existencial ou de um devaneio de incompreensão, é afinal o alimento que nos permite seguir em frente, o alimento que nos permite criar os nossos filhos...

mjc

Anónimo disse...

Já que falas de beleza... eis que a encontro subitamente (mas não surpreendentemente, é claro), elevada à sua máxima potência (com todo o seu brilho e riqueza) nas tuas palavras!!!
OBRIGADA pela visita e pela MENSAGEM!